terça-feira, 15 de maio de 2007

Tela Viva Móvel


Dei uma palestra hoje no Tela Viva Móvel, um evento legal da indústria de VAS que já está em sua sexta edição. É a segunda vez que eu falo lá, e é sempre uma boa experiência. A platéia é boa e o networking também. A parte mais legal é sempre aquela lição sobre como lidar com a imprensa - sabe aquela frase razoavelmente inflamatória que você falou? They are going to quote you on that. E ainda vai ficar meio esquisito fora de contexto.

6º Tela Viva Móvel
Direito autoral para fulltrack desperta polêmica
15/05/2007, 17h18


Diferentemente dos ringtones - cuja cessão de direitos autorais para reprodução nos dispositivos móveis já foi negociada com as editoras musicais -só agora os integradores começam a procurar essas editoras para estabelecerem um covênio para a fixação do valor do direito autoral para o fulltrack.
Marcos Jucá, diretor da Associação Brasileira de Editoras Reunidas (Aber), explica que as operadoras que já comercializam as músicas não necessariamente incorrem na quebra de direitos autorais porque há acordos específicos. No entanto, só agora é que o mercado começa a se mobilizar para a assinatura desse convênio que vai estabelecer o percentual de receita a ser recolhido pelas editoras musicais. "É muito difícil estabelecer um valor que todos fiquem satisfeitos", disse durante o 6º Tela Viva Móvel que acontece nesta terça, 15, e quarta, 16, em São Paulo.
Esse assunto começa a entrar na pauta das editoras agora, uma vez que a receita dos direitos autorais de ringtones vem caindo a cada ano. Em 2003 foram computados 22 milhões de ringtones baixados, em 2004 foram 62 milhões e em 2005, 75 milhões. "Esse foi o ano de ouro para a gente", afirma Jucá. Em 2006, no entanto, o número de ringtones baixados caiu para 60 milhões, o que se traduz em menos dinheiro para as editoras musicais. Essa queda, na oipinião de Jucá, acontece porque os truetones e as músicas em formato MP3 cada vez mais disponíveis no celular "tiraram a graça" do ringtone.
Para Bernardo Carvalho, da Nokia, channel manager do Forum Nokia Americas, o mercado está caminhando para um modelo onde não haverá proteção do conteúdo, como hoje acontece pelo Digital Right Management (DRM ), por exemplo. "Quando o download de música legal for mais fácil que o ilegal, certamente as pessoas vão optar por comprar o conteúdo legal", disse ele. Helton Posseti - TELA VIVA News

6º Tela Viva Móvel
Para Microsoft, aplicações móveis usarão capacidade dos handsets
15/05/2007, 17h29


A Microsoft aposta na integração entre telefonia celular e Internet, e asim como faz no mundo banda larga, acredita que o modelo que prevalecerá integrará aplicações da rede com a capacidade de processamento dos handsets.
Pensando em melhorar a experiência de navegação da Web para telas e plataformas móveis, a empresa pretende lançar em breve o Deepfish, um browser para celular que coloca no formato da tela do dispositivo móvel qualquer site da internet, permitindo a navegação por meio de zooms na área que se quer pesquisar. O software, que funciona com o Windows Mobile, permite a experiência de navegar por qualquer site, mesmo que não tenha sido formatado para a tela do celular, explica Osvaldo Barbosa de Oliveira, country manager da divisão Microsoft Online Services. O produto está em beta teste e ainda não tem data para chegar ao mercado mundial. Barbosa foi palestrande do 6º Tela Viva Móvel, que acontece nesta terça e quarta (15 e 16), em São Paulo. O evento é promovido pelas revistas TELA VIVA e TELETIME, e discute o mercado de serviços de valor adicionado no Brasil.

Batalha dos browsers

Aliás, a busca por interfaces que aproximem o usuário da web do celular não é só uma preocupação da Microsoft. Também a Nokia aposta em uma plataforma de navegação que não limite o usuário de celular a sites formatados para pequenas telas. Bernardo Carvalho, channel manager do Fórum Nokia Americas apresentou, como conceito de evolução de handsets, a perspectiva de uso de browsers similares aos da web. No caso da plataforma S60, da Nokia, o browser tem como base o código do Safari, navegador da Apple.
Segundo Bernanrdo Carvalho, a tendência é que no celular se reproduzam as experiências de uso de Internet que se tem na banda larga, inclusive com a possibilidade de downloads de conteúdos sem a interferência da operadora ou de integradores. "A tendência é a diminuição do controle sobre a navegação", disse Carvalho, em debate durante o 6º Tela Viva Móvel. Da Redação - TELA VIVA News

O assunto da minha palestra? Resumindo em trinta segundos ou menos: os grandes avanços da tecnologia móvel não vão vir dos fabricantes mas sim dos desenvolvedores que vão construir serviços inovadores em cima das plataformas disponibilizadas pelos fabricantes. A parte que eu não falei: na verdade, a capacidade de inovação dos fabricantes é limitada, aquele que reconhecer isso e souber terceirizar a inovação ganha o jogo. Para carimbar e fazer um show-and-tell eu mostrei estes videozinhos aqui.