Com aproximadamente 300 páginas e já em fase de edição, o relato sobre a passagem do ex-deputado José Dirceu, 60, pelo Palácio do Planalto, que era escrito em parceria com o jornalista Fernando Morais, 60, não chegará às livrarias.Tenho certeza ab-so-lu-ta que há coisa de uns 6 meses / 1 ano atrás eu vi uma notinha na imprensa falando que o Dirceu e o Fernando Morais estavam de mau. O motivo: Zé Dirceu mandou engavetar o livro porque supostamente prejudicaria sua campanha de rehabilitação política. Agora vem essa história mal contadíssima.
O autor informou que os originais, contidos em seu computador, foram furtados de sua casa de praia no Guarujá (SP) e que, por esse motivo, o projeto "acabou".
O incidente só veio à tona agora, meses após a ação dos criminosos, cuja data nem a polícia nem Morais souberam precisar. "Deve ter sido em fevereiro ou março do ano passado", contou o escritor.
A história do furto foi confirmada, por e-mail, pelo ex-ministro, que não quis falar sobre o assunto. Segundo Morais, além do computador, foram furtados uma caixa de charutos e um taco de beisebol autografado pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Minha parte preferida da história são os itens roubados juntos com o notebook. Algumas sugestões adicionais à lista de coisas subtraídas da casa do escritor:
- Um busto do Lênin;
- Um LP com o Best Of da Internacional Socialista;
- Um livro do Chomsky;
- Uma garrafa de Havana Club;
- Uma quantia não especificada em dólares.
