Representantes de favelas pedirão à PM o fim dos tiroteiosEsse pessoal me assombra. Cansados de fazerem manifestações pela "Paz", sem as partes entenderem o recado, vão direto agora ao ponto. É para parar de atirar e deixar o "business as usual" correr solto. Assim todo mundo fica numa boa, entende? Resolver o problema, isso é coisa de pequeno burguês. Qual problema?
Depois de entregarem a carta manifesto para o governador em exercício, Luiz Fernando Pezão, na sede do Viva Rio, cerca de 50 líderes comunitários acompanhados de Rubem César Fernandes, diretor-executivo da ONG, irão ao Quartel General da PMERJ, nesta segunda, às 15h, para levarem a proposta de pôr fim aos tiroteios ao Coronel Ubiratan Ângelo, Comandante Geral da Polícia Militar. Os líderes comunitários irão pedir uma polícia mais inteligente e menos agressiva, que não seja a primeira a atirar nas incursões às favelas, colocando a população civil em risco e no meio do fogo cruzado. Eles também se comprometem a pressionar o tráfico de drogas e as milícias a acabarem com os ataques ou revide durante as ações policiais. "Alguém têm que baixar a arma... Independente de quem comande ou da facção dominante", diz o manifesto.
Tivesse esse pessoal qualquer importância histórica no século passado estaríamos todos hoje falando russo ou alemão. Pela importância que estão adquirindo, não é de todo implausível que meus bisnetos estejam falando árabe, farsi ou mandarin no século XX.