Mantega critica 'análises distorcidas' da economia
Agência Estado O ministro da Fazenda, Guido Mantega, criticou hoje o noticiário sobre a economia brasileira, que ele considera pessimista(...) Mantega recomendou aos presentes a leitura do noticiário estrangeiro sobre o Brasil, em especial a revista britânica The Economist (...)
Aí para comprovar que imprensa que não tem Franklin Martins e Tereza Cruvinel no comando é conservadora (e golpista), a Economist dessa semana PASSA UMA RASTEIRINHA NO LULA e o seu MONOTEMA quando fala fora do Brasil - etanol. Os grifos são meus:
Ethanol, schmethanol
Everyone seems to think that ethanol is a good way to make cars greener. Everyone is wrong
(...) when Henry Ford was experimenting with car engines a century ago, he tried ethanol out as a fuel. But he rejected it — and for good reason. The amount of heat you get from burning a litre of ethanol is a third less than that from a litre of petrol. What is more, it absorbs water from the atmosphere. Unless it is mixed with some other fuel, such as petrol, the result is corrosion that can wreck an engine's seals in a couple of years. So why is ethanol suddenly back in fashion? That is the question many biotechnologists in America have recently asked themselves.
(...) But although that is true, the real reason ethanol has become the preferred green substitute for petrol is that people know how to make it—that, and the subsidies now available to America's maize farmers to produce the necessary feedstock. Yet such things do not stop ethanol from being a lousy fuel. To solve that, the biotechnologists argue, you need to make a better fuel that is equally green. Which is what they are trying to do.(...)
Não tem jeito não né. Se você não aparelha a imprensa, olha o que acontece. Você vira as costas e eles te passam uma RASTEIRA dessas. Bando de traíras. GOLPISTAS! Só tem um jeito. Paulo Henrique Amorim para EDITOR DA ECONOMIST JÁ!
P.S.: Leia o artigo inteiro e note como o Brasilsão, cujo futuro está sendo apostado no etanol, não está nem perto e participar das discussões biotecnológicas ao redor do futuro destes combustíveis, mesmo sendo um ponto crucialmente estratégico pra nós. Muito bem, com analfabetos para dar e vender, NOSSO DESTINO É SER UM ENGENHÃO DE CANA MESMO. Cada um com seu cada qual, como dizem por aí.
P.P.S.: De onde conclui-se: o último grupo político que pensou estrategicamente no país foram os militares durante a ditadura. Todo o resto agiu emergencialmente pensando nas eleições que estavam por vir ou na água que estava batendo na bunda.